Tocantins, 18 de April de 2025 - Mira Jornal - 00:00
Mães com os filhos e mães com Deus
Mães com os filhos e mães com Deus

Muitos que lêem este ‘velho escriba’, têm suas mães em vida para agradecer e comemorar, mas destes muitos festejam, longe dos olhos e perto do coração. Outros tantos sofrem uma saudade que dói, mas que é preciso resistir para exercer os ensinamentos da mãe amada.
A figura da Mãe simboliza a presença de Deus.
Segundo a Bíblia, Deus enviou Jesus Cristo, através de uma Mãe. Segundo a Ciência a existência do Universo tem como causa e existência da mãe Energia, ou a célula de Deus. Seja qual for a crença, pois até a ciência atesta que a energia que deu inicio a tudo é conhecida por Deus, é incontestável que esse átomo que deu inicio a tudo que existe, pode tudo, por isso é onipotente, está em todo lugar, por isso é onipresente, nos faz entender que o corpo fisco morre, transforma-se em pó da terra, mas o que chamamos de alma, a energia que nos faz aquilatar Inteligência e sentimentos, nunca morre, se recolhe para a energia maior (Deus) e continuar sua missão nessa ou noutra esfera de vida.
Por isso, e mais alguma coisa, religiões pregam um grande encontro, um encontro final, quando todos os humanos restariam suas contas da vida. Já a ciência tenta comprovar que, quando o corpo morre, a alma (energia) despreende-se para a energia maior, Deus, de onde, de acordo com a significância para Deus, poderá interagir ou interceder junto e para com os seus entes vivos ou mortos.
Resumindo, se acredita e tem fé, a energia que deu vida física a sua mãe, pode sim te confortar, te socorrer e te fazer crescer.
Miracema Capital, uma história real.
Miracema Capital, uma história real.

Esta segunda-feira, dia 7 de dezembro, registra os 17 anos que Miracema do Tocantins foi escolhida para ser o berço nascedouro de mais um estado da federação, criado há exatos 63 dias (5 de outubro de 1988).
Naquela oportunidade, o líder político que abraçou a causa de Teotônio Segurado, então deputado federal José Wilson Siqueira Campos, principal contemporâneo para divisão do Goiás, foi o primeiro governador do Estado do Tocantins e teve a missão de escolher a capital. Porém, cultivava o sonho, assim como Juscelino Kubitschek, de construir uma cidade.
A despeito de Araguaína, Gurupi e Porto Nacional, que pressionavam para ser a capital do Tocantins, Siqueira Campos viu em Miracema, que nada postulava, a escolha ideal para agradecer o fiel escudeiro e médico, Raimundo ‘Boi’ Nonato Pires dos Santos, e ainda evitar empecilhos para construir uma cidade numa provável acirrada disputa entre os postulantes a sediar o Governo do Tocantins.
Assim foi feito: Naquele 7 de dezembro de 1988, a então pacata cidade de Miracema do Norte, após contatos telefônicos (Presidente Sarney/Siqueira Campos/Raimundo Boi), o nome Miracema ecoou em todo o Brasil, arrastando desbravadores, aventureiros, oportunista, investidores, empreendedores, sonhadores e toda espécie de gente de todos os lugares.
Neste solo nasceu os Três Poderes do Estado (Executivo, Legislativo e Judiciário), destes nasceram seus organismos.
Nesta terra foram plantados extensões do Governo Federal.
Enfim, o Tocantins nasceu aqui.
Miracema é mãe porque emprestou seu ventre para nascer um estado e foi berço porque amparou e protegeu esse estado.
Assim como uma mãe, teve um filho que dela nasceu, que amamentou e cuidou, sabendo que não era pra si, pois sabia do sonho de Siqueira, mas também sonhava que tivesse tempo de ser cuidada como mãe para ver seus filhos miracemenses nativos e adotivos, felizes e realizados. Mas o sacrifício não valeu à pena. Anteciparam seus dias de importância quando arrancaram-lhe o filho que tornou-se ingrato, injusto e envergonhado de lembrar-se de onde nasceu.
Era público e notório que Miracema seria capital provisória, até que se construísse uma cidade infra estruturalmente completa para transformar-se em capital definitiva.
Um desacordo de interesses, supõe-se, entre o então prefeito da cidade Sebastião Borba e governador Siqueira Campos, provocou a transferência da capital para Palmas, ainda inacabada.
Segundo analistas, o pivô do imbróglio foi o recurso que a cidade recebia de FPM (Fundo de Participação dos Municípios), por ser capital de estado, equivalente ao que recebia, por exemplo, Goiânia capital do Goiás.
Miracema passou a ser capital do Tocantins a partir de 1º de janeiro de 1989. Já no dia 20 de maio daquele ano, Siqueira Campos lançava a ‘Pedra Fundamental’ para a construção de Palmas.
Com as desavenças, intolerância e egoísmo dos protagonistas da decadência de Miracema do Tocantins, em 1º de janeiro do ano seguinte (1990), exatos 7 meses e 14 dias do inicio de uma obra que duraria pelo menos cinco anos, a capital foi transferida para Palmas, graças também a uma estratégia envolvendo Siqueira Campos e o prefeito de Taquaruçú, Fenelon Barbosa, a Câmara Municipal, além da Assembleia Legislativa do Tocantins, então presidida por Raimundo Boi.
Os Três Poderes estaduais tiveram seus organismos instalados de forma precária, sob barracões de madeira, em áreas inóspitas, entre lamas ou poeiras sazonais, com precariedade no abastecimento de energia elétrica, água e esgoto a céu aberto.
Enquanto isso, Miracema mergulhada num profundo caos a olhos nus, sofreu como uma mãe despejada pelo próprio filho, como uma noiva abandonada no altar.
Foram-lhe virando as costas investidores, políticos empresários e muitos que começaram ou ganharam peso e força aqui na terra de Pedro Praxedes.
Por sua vez, o Estado, tentando compensar um pouco do mal, versou em sua Carta Magna o Art. 161, que anualmente, nesta data, transfere a sede do Governo para a primeira capital.
Fato que somente acontece quando existe algum interesse por trás, mas na maioria das vezes não acontece, desrespeitam a Constituição do Estado, ou acontece acanhadamente com apenas um ou outro Poder Estadual.
Enquanto isso... mais um 7 de dezembro e as mesmas hipocrisia num altar de barro sob a chuva da esperança.
Ele nos deixou; “Esse cara morreu”.
Ele nos deixou; “Esse cara morreu”.

É. Ele já não convive mais com a gente; se foi para não mais voltar.
Bastante idoso, era chamado de velho e até rabugento, principalmente quando estava nos seus últimos dias, quando hesitava em morrer se não lhe garantissem uma despedida festiva.
Acho até que ele era um cara do bem, transvestido de rude, às vezes truculento, mas no fundo bem intencionado. Talvez nós é que não soubemos entender o livre arbítrio que ele nos proporcionou.
Assim como no futebol, quando o artilheiro da contenda que perde o gol decisivo é defenestrado pelos sacripantas, esse cara foi julgado e condenado por muitos de nós que não logramos êxitos nas pelejas da vida.
Se não pudemos brincar o carnaval nem a micareta, viajar na semana santa, sentir o orgasmo das férias e engolir uma páscoa sem ovos;
se nosso time não ganhou o estadual nem o brasileirão e se a seleção perdeu o mundial de forma humilhante em casa;
se esqueceram nosso aniversário, se os governos nos traíram, os parlamentares se corromperam e a presidente deu dor ou prazer é a mesma;
e até mesmo se amigosse converteram em inimigos, familiares se omitiram no socorro e o casamento se desmoronou;
finalmente, se a empresa quebrou, o emprego faltou e o mundo caiu, culpamos esse cara.
Muitos de nós, festejarmos o ano que chega ou comemoramos a morte desse cara que se foi, em quem depositamos nossas culpas e fracassos.
Na verdade esse cara já viveu o outro lado, quando nascia e seu antecessor morria.
A diferença entre ele e outros é que alguns deixam marcas que nos fazem reviver e outros, deixam cicatrizes que nos obrigam a esquecer.
Esse cara que chamávamos por ‘2014’, que deu a cada um de nós, 365 dias com 24 horas cada, para que pudéssemos escolher como gastar, é denominado ‘tempo’.
Agora, se esse tempo, que rotulamos de2.014, foi bom ou ruim, a responsabilidade é de cada um de nós, pela sua aplicação, desperdício ou ociosidade.
Não obstante, esse velhinho que nos deixou, morava dentro da gente; era nosso servo. Obedecia nossa cabeça e nosso coração.
Mas como somos humanos: se foi bom, o orgulho é nosso; se foi ruim, a culpa é dele.
Que venha o ano novo, que já chamamos de 2.015 !
O dia que o Governo do Estado rasga a Constituição do Tocantins
O dia que o Governo do Estado rasga a Constituição do Tocantins

No último domingo, dia 7 de dezembro, Miracema do Tocantins, voltaria a ser capital do Estado, atendendo o dispositivo constitucional que transfere a capital definitiva para a capital provisória por um dia, quando os Três Poderes do Tocantins, são determinados por Lei a despacharem suas ações a partir da cidade que serviu de berço para o Estado.
No Palácio Araguaia, nenhum comentário, assim como na Assembleia Legislativa, tampouco no Tribunal de Justiça.
Criaram uma Lei para adoçar o paladar de quem foi obrigado a engolir sapos, descasos e desdéns. Castigos impostos a uma cidade que, se pecou, foi por ter sido capital provisória.
A Carta Magna do Tocantins, chamada Constituição Estadual, foi redigida e aprovada ne então capital provisória Miracema do Tocantins, na primeira sede do Parlamento tocantinense, mas praticamente todos os anos - no dia 7 de dezembro – é rasgada como se fosse um bilhete imprestável, equiparando o conteúdo aos que assinaram a Lei.
A saga política de Miracema
A saga política de Miracema

A partir da criação do Estado do Tocantins, em 1988, Miracema então do Norte, escolhida para ser capital do mais novo estado brasileiro, convive politicamente com duas facções: o tradicional, a favor e contra, situação e oposição e até o absurdo, mandantes e adversários, eu mando e tu obedece.
Mesmo quando o então prefeito rezava na cartilha do governador, como aconteceu com Borba e depois seu vice Osmar, perante Siqueira Campos e Boanerges, perante Moisés Avelino, Miracema do Tocantins era sempre colocada em plano inferior, talvez por ter sido capital provisória em detrimento de Gurupi, Porto Nacional e Araguaina, que queriam o status para transformar-se capital definitiva.
Estes governantes mergulharam Miracema num caos infinito onde os administradores davam braçadas em lamas para manterem-se pelo mesmo boiando num pântano de amargura.
A boa nova veio com o governo de Marcelo Miranda que - mesmo com o prefeito do município como oposição - se pouco fez, pelo menos honrava os dias 7 de dezembro (quando Miracema é capital por um dia) e deu o pontapé inicial para a construção da Ponte Padre Cícero, ao lançar o edital para a realização de um sonho miracemense.
Mas a alegria durou pouco. Pelos mesmos erros de outros, Marcelo foi cassado, rompendo com isso o fio de esperança da terra de Eurípedes Coelho, Delfino Araújo, Oscar Sardinha e outros ícones da história da outrora pacata cidade.
Gaguin, em seu diminuto governo, deu andamento e deixou a ponte quase concluída. Se isso não fizesse, possivelmente ainda não teríamos ponte, isto porque, o interesse de parte da mídia e a astucia dos opositores, fê-lo perder a eleição por pouco; muito pouco mesmo.
Sem reconhecer a hora de parar, Siqueira voltou ao governo pela quarta vez e conseguiu obscurecer os três anteriores. Quem sabe, no Senado, teria uma saída honrosa.
O retrocesso do Estado provocado pelas péssimas administrações de Siqueira Campos e seu sucessor Sandoval Cardoso - que para Miracema, simbolicamente, parecia um pé de gigante, pressionando o peito de individuo para as profundezas do pântano – deixou os miracemenses feridos de morte: auto estima baixo, amor próprio subtraído e desconfiança e descrédito generalizado.
Agora, no apagar da luzes deste fúnebre período, Marcelo está de volta. De volta também as esperanças perdidas, o resgate social e o respeito à primeira capital do Tocantins.
Aquele governador que olha nos olhos, que aperta a mão olhando para o cumprimentado, que emociona-se durante uma fala e sorri sem defende-se da fotografia, que respeita o adversário político o tanto quando o aliado, enfim, aquele governante que não traduz adversário por inimigo, chega para, quem sabe, assoprar a brasa que sobrou entre as cinzas daquela que é a mãe do Tocantins, porque o Estado nasceu a partir dela.
O miracemense é tão forte, bastante resistente e até suficientemente sonhador que, basta um sopro de vida, através do assoprar desta brasa da esperança, que logo transformar-se-á numa tocha que ajudará iluminar a si e aos irmão municípios tocantinenses.
O dia que Miracema ... (parou-acabou-acordou-recomeçou)
O dia que Miracema ... (parou-acabou-acordou-recomeçou)

O dia que Miracema ... (parou-acabou-acordou-recomeçou)
Aparentemente com carencia de comando, a Câmara Municipal de Miracema do Tocantins, viu-se embaraçada com o episódio iniciado com o Requerimento nº 042/2014 de autoria da vereadora Maria Bala (Hadul de Carvalho Bucar Alencar)/PRTB, que pede o afastamento da prefeita Magda Borba/PR por 180 dias para que diversas deliberações administrativas fossem investigadas pelos parlamentares municipais.
A propositura, cujo protocolo autorizado pela presidencia da Casa de Leis, supostamente recheado de provas documentais foi deliberado na sessão do último dia 17, mas postergado pelo pedido de vista de um vereador aliado da prefeita, Nasci da Ótica/PROS.
Segundo o ex-vereador Herlan Torres/PT, pedido de vista não caberia em requerimento e sim em projetos de lei e de resolução.
Também a propositura deveria sofrer um parecer da assessoria juríca da Cãmara até por fim ser adentrada em sessão, fato supostamente não observado pelo presidente Alberane Borba/PSDB, segundo um ex-presidente.
A principio, na sessão acontecida na noite desta sexta-feira (21), existia a expectativa do vereador Natan do Fórum/PR, que compôe a dupla de aliados da prefeita na Câmara, pedisse vistas também para ganhar tempo. Mas, de posse de um Mandato de Segurança impetrado pela gestora, o juiz deu em caráter liminar, parecer favorável á Magda Borba.
A liminar, concedida pelo juiz Wellington Magalhães, plantonista de primeira instância, em Miracema do Tocantins, suspendia a votação do requerimento, deixando clara a aplicação de multa, no valor de R$ 10 mil, para o caso do descumprimento da decisão.
A partir daí a prefeita teria convocado todo secretariado e escalões inferiores para superlotar, a partir das 18h a diminuta galeria e demais dependências da Câmara.
Embora a liminar, que de acordo com juristas especializados, pode ser cassada em qualquer momento, surgiu como um troféu, erguido ‘à lá Bellini’ provocando ovações e queima de fogos realizadas por funcionários e simpatizantes da atual administração.
Agora, fica no ar a pergunta: Tudo isso até quando ?
Faltando ainda quase três anos de mandato para atual gestão, sem a governabilidade que a Casa de Leis proporciona, caso os nove edis de oposição mantenham a predisposição adotada, o que vai ser de Miracema ? Seria uma nova pergunta.
Celtins, uma vergonha para o Tocantins
Celtins, uma vergonha para o Tocantins

A Companhia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins (Celtins), responsável pela distribuição de energia elétrica no Tocantins, uma das empresas pertencentes ao Grupo Rede Energia, além de atuar no segmento de distribuição energia elétrica, também gera energia a partir de algumas Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH's) localizadas no interior do estado. No entanto, grande parte da energia consumida pelo sistema da Celtins, é fornecida através das subestações da Eletrobrás/Eletronorte localizadas em Miracema do Tocantins, em Porto Franco (MA) e em Imperatriz (MA), além da Usina Hidrelétrica de Peixe Angical e da subestação da CELG localizada em Porangatu (GO).
A Celtins teve berço nascedouro em Miracema do Tocantins, em agosto de 1989, no mês seguinte foi adquirida pelo Grupo Rede Energia através de uma concorrência pública, no primeiro processo de privatização de uma companhia de energia elétrica já realizado no Brasil.
A empresa que teria que ser motivo de orgulho para o Tocantins, ao longo desses quase 25 anos, transformou-se numa vergonha para os tocantinenses.
Um dos 139 municípios que mais sofre com descasos, desrespeitos e abusos, Miracema do Tocantins, serviu de ventre para nascer a Celtins.
A ingerência absorveu a empresa que deixa aflorar a má qualidade dos serviços de sua empresa terceirizada na primeira capital, caracterizada por ações repudiantes no trato com os consumidores que pagam uma das contas de energia elétrica mais cara do país.
De acordo com Frederico, supervisor de área da Enecol/Araguaína, empresa terceirizada da Celtins, “as pessoas prejudicadas devem fazer a denuncia por escrito na Celtins, que eles mandam pra gente”, informou, tentando justificar o desconhecimento do que acontece em Miracema, principalmente porque a sede da terceirizada é em Araguaína.
A Celtins atende a mais de 478.000 clientes em todo o estado e sua atuação é questionada pela Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor que entrou com processo administrativo coletivo contra a empresa, que também já foi condenada a devolver R$ 19 milhões ao governo, referente a recursos retidos, a partir de contrato que permitia que o Estado oferecesse ações próprias como garantia de pagamento do financiamento de R$ 82 milhões para a realização do Reluz - Programa Nacional de Iluminação Pública Eficiente - (o programa previa a troca de lâmpadas normais pelas do tipo LED e a ampliação da rede elétrica).
Também o Sindicato dos trabalhadores em Eletricidade do Tocantins (Steet) acionou a justiça contra a Celtins em causas trabalhista já transitado em julgado no Tribunal Superior do Trabalho (TST), solicitando o bloqueio de R$ 15 milhões para pagar funcionários (Trata-se de uma ação coletiva movida em 2008 por mais de 800 trabalhadores contra a Celtins, para pagamento de diferença de periculosidade), entre outras agruras.
Por fim, agora sob intervenção federal, a Celtins paga parte de seus pecados administrativos, mas mantém vínculos com empresas terceirizadas, que por desleixo ou omissão, agravam o já comprometido conceito da Companhia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins.
Ainda bem que o interventor da ANEEL (Agencia Nacional de Energia Elétrica), Issac Averbuch informou, no entanto, que irá permanecer no Tocantins para gerir a empresa durante o período de intervenção federal. Para que as dívidas da Celtins sejam sanadas, o interventor da ANEEL destacou que a companhia poderá ser vendida por inteiro, ou em partes. Averbuch informou que esta negociação já vem sendo feita pelo grupo que administra a Celtins. A venda, no entanto, não é a única saída para a Celtins. Caso o atual grupo controlador consiga pagar as dívidas constantes, ele poderá reassumir o comando da empresa.
Entretanto terá que fiscalizar e cobrar os serviços prestados pelas empresas terceirizadas, para não mais acontecer descasos, como muitos cometidos pela empresa terceirizada na primeira capital, conforme conta o gerente da emissora de rádio AM de Miracema, Adalércio Rivera, quando na última sexta-feira, 3, um veículo caracterizado da Celtins, que “mal” atende os consumidores, levou dois funcionários da Enecol para realizar serviço no padrão da Rádio Cultura/O Jornal AM, aonde chegaram próximo às 12h. “Eles não quiseram fazer o serviço, alegando que era hora de almoço e não ganhavam extra para isso”, conta Rivera.
Na manhã do dia seguinte - sábado, 4 – sem agendamento, principalmente por ser uma emissora de rádio que atua 24 horas por dia, cortaram a energia do estúdio por 40 minutos, sem aviso prévio, o que inviabilizou a transmissão de um programa ao vivo, cujo momento estaria entrevistando o comandante da 6ª Companhia Independente da Policia Militar, Ten. Cel. Márcio Bandeira, agendada na semana anterior.
O fato gerou revolta na população e prejuízo financeiro (patrocinadores) à empresa de comunicação, além de constrangimento à autoridade policial e ao jornalista entrevistador, além de danos morais (credibilidade) à emissora de rádio.
È público e notório que a Resolução 456 da ANEEL protege o consumidor neste caso que exige programação para desligamento. Ainda o Código de Defesa do Consumidor diz que os órgãos públicos são obrigados a fornecer serviços adequados, eficientes e seguros, conforme estabelece a Resolução nº 061, de 29/04/2004, e alterada pela Resolução nº 414, de 09/09/2010, da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, o ressarcimento de danos causados em equipamentos elétricos.
Nossos mortos... nossa história
Nossos mortos... nossa história

Foto:JCA/MIRA (Arquivo)

Cemitério Municipal São João Batista, em Miracema
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. Neste Dia dos Mortos, Finados para nós outros, como faço todos os anos aqui em Miracema, desde que perdi meu pai no Rio de Janeiro em 2005, caminho por entre as catacumbas onde estão plantados saudosos homens e mulheres que em suas passagens pela vida ajudaram a escrever a história de Miracema.
Alguns conheci nestes vinte e poucos anos que tenho de Miracema; muitos conheci apenas a história e os exemplos. Com este último baluarte da política miracemense, exercida com louvor, o velho Bona (Boanerges Moreira de Paula), como se referia ao pai seu filho Carlito - injustiçado pelo preconceito e ingratidão de uma massa ignorante e de manobra, que decide o destino de uma cidade que só quer brilhar no céu do Tocantins - percebi que a honestidade politica existe, quando o homem que a exerce é do bem.
Vi o primeiro prefeito nomeado, Nereu Vasconcelos, em sua lápide, no sono eterno de quem fez sua parte.
Vi o primeiro prefeito eleito, Eurípedes Coelho, acompanhando a história que seguiu escrita por sucessores contínuos e mais tarde repetidos, adormecido também naquela casa de repouso absoluto e definitivo.
Passei pelo túmulo de Sebastião Borba, prefeito da era primeira capital, no descanso em paz com sua esposa Neusa Borba.
Entre muitas outras edificações que abrigam corpos de almas imortais, como os casais Chico e Úrsula Coelho, Oscar Sardinha Filho e Mirtes Giglio, Dorival e sua filha Kamylla, Augusto Pinheiro que glorificou a OAB, Raimundo Bela, o vereador quase prefeito e Boanerges, o prefeito perfeito de três mandatos, entre outros.
Varri o cemitério com meus pés calçados e fui batê-los no chão do quintal da Catedral Santa Terezinha, onde prolonguei meu pesar no local onde descansam em paz, Dom João José, o bispo de Miracema que sucedeu o saudoso Dom Jaime Collins e antecedeu Dom Philip Diekmans, ao lado do homem bom: padre Cícero José de Sousa.
Minhas orações aprofundaram com minhas lágrimas um sentimento de agradecimento pelas páginas por eles escritas na história de Miracema.
Viajei com os conhecidos de vida e de história na carruagem da saudade e voltei á realidade com a sensação de que, eles, de onde estiverem, continuam fazendo tudo pela cidade que amaram, através daqueles que vêm seguindo seus exemplos, mesmo à despeitos daqueles que não honram pai e mãe, provocando o afundamento no poço do caos, jogada, no mínimo, nos últimos cinco anos e meio. Amém!
Miracema, uma história de amor
Miracema, uma história de amor

Neste 25 de agosto, Miracema do Tocantins completa 65 anos de emancipação política. De 1948 a 2013, a “boa terra” – como é chamada pelos conservadores da cidade – vem convivendo com tempestades e raras bonanças.
Antes de libertar-se do jugo de Santa Maria do Araguaia (hoje Araguacema), Miracema foi Bela Vista – nome dado pelo primeiro morador, Pedro Praxedes, no início dos anos 20.
Já nos anos 40, o saudoso Américo Vasconcelos, em homenagem aos indigernas Xerentes, batizou o distrito com o nome de Miracema - que significa: ‘Olhando águas.
Como o então governo Getúlio Vargas proibia a duplicidade de nomes, um fatídico decreto de dezembro de 1943, denominava o distrito com a toponímia de Cherente (com ch mesmo), que prevaleceu até 25 de agosto de 1948, quando João Reis, Américo Vasconcelos, Zacarias Rocha, Elias Bozaipo e Delfino Araújo, foram buscar a legenda do PSB com o então senador Domingos Velásquez, em Goiânia para disputar as eleições, já que o PSD e a UDN estavam nas mãos de um casal em Santa Maria do Araguaia.
Contra tudo e quase todos, João Reis foi eleito prefeito e os amigos se elegeram vereadores.
O primeiro ato da nova legislatura foi a Resolução Nº 1, de autoria do vereador Delfino Araújo, que desmembrava o distrito, criando assim o município de Miracema do Norte, devidamente sancionada pelo prefeito.
A partir daí, a pacata cidade ganhou projeção nacional, confrontando inclusive, sua homônima do Rio de Janeiro, mas o abandono por estar no norte goiano fê-la parar no tempo e no espaço. A saga de Fêlix, de sempre se reerguer e resurgir, estava apena começando.
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Foi invadida pelas águas do Rio Tocantins, em 1980, quando ressurgiu das águas; foi cantada pela Banda Blitz na composição “A Dois Passos do Paraíso”; serviu de útero e berço para o nascimento do Estado do Tocantins, quando foi primeira capital, embora em caráter provisório.
Deixou de ser capital e foi atirada n um caos social. Mas, novamente ressurgiu das cinzas.
É sede da regional e de uma subestação da Eletronorte, tem em suas terras, a primeira Usina Hidrelétrica privatizada do País, tem uma ponte sobre o Rio Tocantins.
Mas a indecência da maioria de seus politicos e a pobreza de espírito da maioria de sua gente, sobretudo daqueles que elegem seus representantes, vem promovendo a decadência da cidade e destruindo a auto estima de sua gente.
Aqueles residentes e trabalhadores que permanecem ainda na não mais pacata Miracema, são protagonistas dessa história de amor entre os miracemenses nativos ou adotados e a terra de Pedro Praxedes, Miracema do Tocantins. É uma história de amor que espera por um final feliz.
Por José Carlos de Almeida
Vantagens e desvantagens da maneira de informar
Vantagens e desvantagens da maneira de informar

A imprensa é conhecida mundialmente como o quarto poder. Este velho escriba pensa diferente: talvez o quinto, porque o primeiro emana do povo; seguido do executivo, legislativo e judiciário, respectivamente.
Agora, com a imprensa é de sine qua non importância a parceria, talvez por isso o rótulo de quarto poder.
Desde os tempos da tipografia e do clichê, quando entrei no mundo das letras, que entendo que a imprensa atua preponderantemente como interlocutora e quiçá mediadora no relacionamento dos poderes com a população, informando e até produzindo noticias, que podem ser ‘in natura’, ‘amena e branda’, ‘curta, seca e grossa’, ‘sensacionalista’ e até ‘construtiva’ ou ‘destrutiva’, entre outras formas.
Mormente em tempo de globalização, o poder que descarta a imprensa, expõe-se, sem reservas, até às avessas. Isto porque um fato coadjuvante pode ser transformado em protagonista da história e vice e versa.
A imprensa quando trabalha em parceria, não significa que trabalha com olhos vedados para o exercício da má conduta, apenas interage entre as partes informando o fato, sua motivação e solução.
Também este escriba costuma dizer que não existe imprensa independente e sim imparcial.
A independente apenas subexiste porque não conta com receitas públicas e fica à mercê da iniciativa privada, que em maioria tem governos como cliente de onde podem vir a orientação de descaso.
Por esta razão os veículos de comunicação submetem-se a recebimentos com atrasos e quando o cinto aperta por demais, espetam e batem, em prol da quitação. Um vicio comum em todo o país, desde os municípios e governos estaduais e federal.
Agora a imparcialidade existe quando sobrevive às ameaças físicas e morais e aos boicotes comerciais. Neste caso a parceria dita o volume e a intensidade do fato informado.
Por fim, sem hipocrisia e demagogia, asseguro que toda forma de parceria é saudável porque ao mesmo tempo em que destaca, exalta e enaltece, também abranda, ameniza e até descaracteriza.
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COMO SURGIU O DIA DA MENTIRA - 1º DE ABRIL
Neste vídeo trazemos um breve resumo sobre a historia do DIA DA MENTIRA, como surgiu?quando? e por que? ASSISTA E CONFIRA NO VÍDEO!!!O porque muitos chamam o dia 1º de abril por este titulo. E NÃO SE ESQUEÇA a mentira e algo terrível e desagrada a DEUS!!! (PROVÉRBIOS 12:22)
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