Tocantins, 18 de April de 2025 - Mira Jornal - 00:00

MIRACEMA DO TOCANTINS/Cidade mais que maravilhosa: Uma 'Terra Prometida'

MIRACEMA DO TOCANTINS/Cidade mais que maravilhosa: Uma 'Terra Prometida'

Friday, 25 de August de 2023, às 06h 04min
Em 25 de agosto de 1948, a Lei Nº 120, sancionada pelo então governador de Goiás, Jerônimo Coimbra Bueno, criava o município de Miracema do Norte, cuja instalação ocorreu dia 1º de janeiro de 1949, sendo nomeado o prefeito Nereu Gonzalez Vasconcelos, sucedido pelo primeiro prefeito eleito, Eurípedes Pereira Coelho, em 29 de maio de 1949.

Quarenta anos depois de sua emancipação, Miracema do Tocantins, foi escolhida, dia 7 de dezembro de 1988, para ser capital provisória do novo estado – Estado do Tocantins - criado pela promulgação da Constituição de 5 de outubro daquele ano.

Uma decisão salomônica do primeiro governador do Estado, José Wilson Siqueira Campos, para evitar uma disputa entre Porto Nacional, Gurupi e Araguaína, que queriam ser capital provisória (quem sabe depois reivindicar ser definitiva) optou por Miracema, terra de seu amigo Raimundo Nonato Pires dos Santos (Raimundo Boi) e próxima à região onde escolheu para edificar uma cidade (Palmas).

Em 1º de janeiro de 1989, já denominada Miracema do Tocantins, passou a ser a primeira capital do Estado, quando nela foram instalados os Três Poderes Estaduais (Executivo – Legislativo - Judiciário) e estabelecidas as primeiras decisões e soluções do mais novo estado brasileiro, a 26ª estrela da Bandeira do Brasil.

O berço nascedouro do Tocantins, a partir daí, sorriu, sofreu e chorou. A felicidade estampada em sorrisos quando recebia inúmeras pessoas – investidores, aventureiros, empreendedores e trabalhadores em geral – vindas de todas as partes do país, em apenas um ano foi transformado em sofrimento, que levou os miracemenses ao desespero, que lhe impôs um choro que parecia eterno.

Um suposto desentendimento entre o primeiro governador do Tocantins, José Wilson Siqueira Campos e o então prefeito de Miracema, Sebastião Borba dos Santos, que teria como motivo o domínio das cotas do Fundo de Participação do Estado e do Município, provavelmente tenha antecipado a transferência da Capital para Palmas, começada a ser construída dia 20 de maio daquele ano. Por outro lado, Siqueira Campos só teria dois anos de mandato, ainda sem possibilidade de reeleição. Tempo que teve para instalar o Estado escolhendo Miracema como capital provisória no primeiro ano e construir e instalar a capital definitiva no segundo. Desta forma impedindo alguma ação contrária de seu sucessor, na época, Moisés Avelino.

A transferência aconteceu seis meses e alguns dias depois de iniciada a obra, ainda em barracões, sem infraestrutura e de forma improvisada.

A partir dai Miracema do Tocantins passou a conviver com um caos social. Esperanças perdidas, descasos injustos e desdém ao passado recente, consumiram a auto estima da gente miracemense, a confiança nos politicos e o medo de uma cidade falifa, que provocou êsodo social.

Uma lei que transforma Miracema em capital por um dia - 7 de dezembro - até os dias de hoje vem tentando adoçar o gosto amargo de uma vida imposta por aqueles que arrancaram abruptamente a capital por causa do capital. Fato que não conseguem, até porque, quando aparecem, vêm de forma incompeta e improvisada.

A cada quatriênio, Miracema elege um 'suposto salvador da pátria', agradando um grupo em dentrimento de outro numa cidade então desunida pelo desemprego e pela miséria periférica, até que um, próximo a unanimidade, acabou sendo assassinado ... e pior: um crime que vem compensado a quem executou e, quem sabe, peincipalmente, a quem mandou..

CAPITAL DO TOCANTINS/De Miracema à Palmas, uma história de amor e dor.

CAPITAL DO TOCANTINS/De Miracema à Palmas, uma história de amor e dor.

Saturday, 20 de May de 2023, às 07h 08min
Neste sábado, dia 20 de maio, Palmas comemora seu 34º aniversário. Nesta data em 1989 aconteceu o lançamento da ‘Pedra Fundamental’ da construção de uma cidade para ser a capital definitiva do Estado do Tocantins.

Miracema do Tocantins era a capital provisória do mais novo estado brasileiro criado pela promulgação da Constituição Brasileira em 5 de outubro de 1988, quando dia 7 de dezembro daquele ano, a ‘pacata cidade’ foi escolhida para ser o berço nascedouro do Tocantins, até que fosse criado e construído o município de Palmas para onde seria transferida a Capital, de acordo com o projeto do primeiro governador José Wilson Siqueira Campos.

Com mandato de apenas dois anos (1988/1990), o ex-deputado federal projetou, ao assumir o governo do estado, no primeiro ano criar e instalar o estado numa capital provisória, e no segundo, construir e transferir a Capital para sua sede definitiva.

Acredita-se que, se assim não fosse, como naquela época não havia reeleição, seu sucessor poderia, quem sabe, abdicar de construir uma Capital e transferir esta para um dos municípios declaradamente interessados como Porto Nacional, Gurupi e Araguaina ou, quem sabe, construir e expandir Miracema, transformando-a em Capital definitiva.

Nos anais da história recente consta que, em 1º de janeiro de 1989, em Miracema foi instalada a primeira capital do Tocantins, a partir de onde nasceram os três poderes estaduais (Executivo, Legislativo e Judiciário).

Aquele ‘Ano 01’ (1989) do Tocantins, sendo o berço onde nasceu o organograma do estado com seus órgãos e autarquias, assim como extensões regionais e seccionais de instituições federais, foi escrita e promulgada a Carta Magna (Constituição) do Estado.

Palmas passou a existir, mesmo de forma improvisada sob barracões, construídos sobre áreas desapropriadas, a partir de 1º de janeiro de 1990, causando a controvérsia sobre a idade de Palmas: a Pedra Fundamental para inicio da construção foi em 20 de maio de 1989, mas de fato a transferência ocorreu em 1º de janeiro de 1990.

É histórico e verdadeiro que Palmas teve apenas sete meses e dez dias (de 20 de maio a 31 de dezembro de 1989) para ser criada com a manobra dos Poderes Executivo e Legislativo, com aquiescência do Judiciário, para inverter direitos e deveres da então Taquarussu do Porto com a área em construção e adjacências que hoje é o município de Palmas.

Quando se festeja o aniversário de Palmas, nasce um sorriso em muitos rostos, pelo testemunho de uma cidade construída, pela maravilha que se tornou a capital do Tocantins e pela emoção de estar nela ou próxima cultivando perspectivas de futuro.

Mas, em outros, depois do sorriso correm lágrimas de tristeza, não somente pelo descaso imposto àquela que foi capital do Tocantins, mas também pela injustiça do não reconhecimento do período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 1989, quando foi capital e serviu de ventre para o Estado nascer.
Jornalista José Carlos de Almeida

“O Ano só começa depois do Carnaval”, dizem os proteladores, conservadores ou os acomodados?

“O Ano só começa depois do Carnaval”, dizem os proteladores, conservadores ou os acomodados?

Wednesday, 22 de February de 2023, às 07h 12min
Um dito popular decanta que ‘O ano só começa depois do Carnaval’, quem sabe por que quando o Carnaval passa, saem as máscaras e entram as fantasias.

A maior festa popular do mundo caracteriza-se pela descontração, irreverência, diversão fazendo com que os foliões se libertem das cordas que os prendem durante o resto do ano, período em que as pessoas festejam no seu mundo com a fantasia de que estão em outro.

Na verdade trata-se de um evento de grande valor sociocultural, quando milhões de pessoas gastam suas economias, enquanto milhares faturam muita grana. O Carnaval é um grande negócio.

No ‘País do Carnaval’, o período entre as comemorações de Natal/Ano Novo e o Carnaval é conhecido por uma fase de lazer e férias, que coincide com férias escolares e o interminável recesso do Judiciário e do Congresso Nacional, além da série de ponto facultativo municipal e estadual, deixando a sensação de que janeiro e fevereiro são meses praticamente parados. É preciso resistir para não deixar-se contaminar com o recesso e parar a própria vida.

Não é por acaso que todos temos a sensação de que "o ano só começa depois do Carnaval", conforme dito popular sob julgo dos proteladores, conservadores ou acomodados

A origem da palavra Carnaval vem do latim ‘carnis valles’ (prazeres da carne), cultura milenar, quando as pessoas esbaldavam-se nos quatro dias que antecedem a ‘Quaresma’, para compensar o período de 40 dias de jejum guardados pelos cristãos.

Porém, o gosto carnavalesco não invade todos os espíritos, todos os bolsos e todas as ruas. Para alguns o Carnaval é uma armadilha para o mal, uma licença para o pecado e até um ambiente de drogas, justificando uma despedida dos prazeres da carne, antes da Quaresma, quando estes se abstêm de comer carne. Cada folião curte o Carnaval da forma que lhe apetece, inclusive não participando dele.

Mas, quem acredita/ou não, que o ano só começa depois do Carnaval, que guarde para si, pois é absolutamente importante garantir a liberdade e a escolha de cada um, até porque, segundo a psicanalista Juliane Kravetz, “Algumas pessoas também precisam de artifícios para começar o que realmente importa e usam o Carnaval como desculpa para adiar seus compromissos”.

Não dá para esperar o momento perfeito para retomar a rotina ou começar uma mudança. A coach Juliana Paes Garcia enfatiza que, “Se você sempre esperar o momento perfeito, o Carnaval passar, o ano começar, o Brasil sair da crise, estará terceirizando a chance de felicidade a fatores externos a você”.

Por José Carlos de Almeida
 

7 DE DEZEMBRO/Desrespeito a Carta Magna e a um Povo Traído

7 DE DEZEMBRO/Desrespeito a Carta Magna e a um Povo Traído

Wednesday, 07 de December de 2022, às 18h 03min
Quarenta anos depois de sua emancipação, Miracema do Tocantins, foi escolhida, dia 7 de dezembro de 1988, para ser capital provisória do Estado do Tocantins.

Neste dia 7 de dezembro, completam exatos 32 anos que a então Miracema do Norte foi escolhida para ser capital provisória do novo estado da Federação, criado pela Constituição Brasileira, dia 5 de outubro daquele ano (1988).

Na época, o então deputado federal por Goiás, José Wilson Siqueira Campos, juntamente com diversos movimentos separatistas, lograram êxito na divisão do Estado de Goiás, transformando o Norte daquele estado em Tocantins.

Aprovada a existência geográfica do Estado do Tocantins, ele precisava nascer fisicamente e para tal, necessitava de uma mãe e um berço.

Entre as pretensões dos dois extremos mais desenvolvidos na época - Gurupi e Araguaína - sombreadas pela centenária Porto Nacional, no centro das limitações do novo estado, estava a ‘pacata cidade de Miracema do Norte’, terra amada do melhor amigo do ‘velho timoneiro’, Siqueira Campos.

O ‘timoneiro’ que chegou a fazer greve de fome pela criação do Tocantins, presumidamente deve ter cantarolado a canção do ‘Rei’ Roberto Carlos, feita onze anos antes para seu melhor amigo Erasmo Carlos: “Você meu amigo de fé meu irmão camarada (...)”.
No histórico dia 7 de dezembro de 1988, José, o Siqueira, escolheu... e José, o Sarney, atendeu: Miracema foi escolhida como primeira capital do novo estado, passando a partir de então, ter o sobrenome, ‘do Tocantins’.

Naquele comemorado dia 7, hoje desrespeitado pelos governos pós Siqueira, a pacata Miracema viveu dias de festa recepcionando os ‘chegantes’ que cantarolavam a música que Evandro Mesquita (Banda Blitz) compôs e lançou cinco antes (1983): A Dois Passos do Paraíso’.

Foram somente doze meses (1º de janeiro a 31 de dezembro de 1989) de glória, esperança e felicidade limitada. Fatos misteriosos fizeram com que uma ‘provisoriedade’, quem sabe, de 3 a 5 anos, durasse apenas um.

Em 1º de janeiro, o filho foi tirado da mãe, sendo arrastado de seu berço, até uma região ainda estranha, repleta de barracões inacabados e edificados apressadamente, chamada de Palmas.

Com a perda, prematura talvez, do tempo justo de ser capital, Miracema do Tocantins sofreu a troca do orgulho pelo dissabor, da esperança pela desconfiança e teve o amor próprio ferido de morte.

Portando, com intuito de amenizar a dor pelos males causados à primeira capital, o Estado promulgou os artigos 161º da Constituição do Tocantins e o 2º do Regimento Interno da Casa de Leis (Assembleia Legislativa do Tocantins), que determinam a elevação do município à condição de capital a cada ano.

Passadas mais de três décadas que Miracema do Tocantins passou à condição de ex-capital, mais uma vez, a data constitucional foi desrespeita.

Os Poderes, Executivo, Legislativo e Judiciário, deixaram, mais uma vez, de cumprir a Constituição Estadual. Uma prova de desrespeito a Carta Magna e a um povo traído.

Por Jornalista José Carlos de Almeida


 

‘Borracha Política’ ou ‘Os males da política que o tempo conta a história’.

‘Borracha Política’ ou ‘Os males da política que o tempo conta a história’.

Monday, 17 de October de 2022, às 00h 04min
Diferentemente da matemática, a política não é uma ciência exata onde dois mais dois são quatro, mas ambas estão uma para outra, assim como o tempo está para a história.

Agora, simbolicamente existe uma espécie de borracha política, que apaga, a bel prazer do tempo, o que um mandatário eletivo pôde escrever, com feitos e ações, sua história política. Isto é: ao ser eleito ou nomeado, recebe uma espécie de quadro negro, onde com o giz das ações, deixa escrito nos anais do tempo, sua passagem de saudosa memoria, ou não..

Sabemos que Política define-se como a arte ou ciência de governar, mas que neste novo tempo, é traduzida por arte de negociar.

A utilização do termo passou a ser popular no século V a.C., quando Aristóteles desenvolveu a sua obra intitulada precisamente “Política”. Observamos que ao constituir família, todo ser humano contrai para si um conjunto de normas que abrangem direitos e deveres neste tipo de estrutura social, que acabam definindo um comportamento padrão deste indivíduo na organização inserida, neste caso podemos denominar de política familiar.

O mesmo acontece nas políticas sociais e administrativas, aplicando-se a grupos classistas e partidários, que têm conjuntura administrativa, como nos governos, federal, estadual e municipal. Nestes casos chamamos de administrador, que é dirigir recursos humanos, financeiros e materiais, reunidos em unidades organizadas, dinâmicas e capazes de alcançar os objetivos da organização, e ao mesmo tempo, proporcionar satisfação àqueles que obtêm o produto ou serviço e àqueles que executam o trabalho.

Governantes existem de todas as formas, desde aqueles que administram radicalmente sob a tutela das leis esquecendo-se da política, passando por aqueles que administram sob essa tutela, mas sem deixar de exercer a política, até aqueles que ignoram tudo em favor da política.

Sob esse aspecto entendemos que o governante necessita de um primeiro escalão formado por políticos, tendo também necessariamente um segundo escalão, formado por técnicos absolutos em cada área da administração.

Há governantes que jogam duro no primeiro biênio do mandato para aliviar no segundo, obviamente visando guardar a vaga para si ou para um seu.

Outros prevaricam sem deixar rastro, acumulando bens diretamente ou através de ‘laranjas’. Também existem aqueles que tudo gasta e nada faz, saindo menos do que chegou enquanto os afilhados transparecem soberbos. Outros ainda, embora honestos e competentes, pecam na incoerência, com privilégios para uns e omissões para outros.

São os males da política que o tempo conta a história.
Por José Carlos de Almeida

MIRACEMA/Preparada para ser festeira, outra vez.

MIRACEMA/Preparada para ser festeira, outra vez.

Monday, 19 de September de 2022, às 20h 46min
 MIRACEMA/Preparada para ser festeira, outra vez.

Desde os primórdios anos 20 até o final da década de 40, tudo era motivo de festa naquele entreposto comercial – hoje Ponto de Apoio - durante a euforia da compra e venda e troca-troca de mercadorias advindas das subidas e descidas das embarcações pelo rio Tocantins, revelam pioneiros da terra de Pedro Praxedes.

Um deles recorda do chamado ‘gurufim’, uma forma de velório onde o adeus ao falecido era com rodadas de café, cachaça e 'contação' de causos e piadas.

Mesmo depois de ser emancipada de Santa Maria do Araguaia (hoje Araguacema) em 1948, as festas aconteciam raramente, com mais louvor até porque Miracema era então um novo município de Goiás, porém, mais tarde, a filha do Norte foi presenteada com o abandono, embrulhado no papel do esquecimento, sob laços de promessas não atados.

Apesar disso, o espírito festeiro da gente da terra prometida sobrevivia, fomentado pelas campanhas eleitorais, quando traziam da capital (Goiânia) um pouco de tudo, com direito inclusive a comes e bebes e shows artísticos.

Logo chegou a década de 80, trazendo como cartão de visita a enchente que inundou a pacata cidade, fazendo nascer a cidade alta. Disse um pioneiro a este escriba: “Lavou os males da cidade e trouxe a cidade nova, com mais festas ainda”.

Previsão consumada: duas cidades em uma; com os carnavais de rua e seus blocos de embalo, bailes homéricos no Iracema Clube, delírios no Apolo 11 e Boates Apollo 11 e Caverna e contagiante amor aos esportes (handebol, futebol de campo e salão, principalmente).

A festa divisora de águas aconteceu em 1988, quando a terra prometida passou a ser do Tocantins. Logo foi escolhida para ser o berço do novo estado, a capital provisória do Estado do Tocantins, um motivo a mais para festejar sempre.

Mas, com a saída prematura da capital, foi junto à possibilidade de progresso, a expectativa de desenvolvimento, calando sua gente e apagando sua cultura, só restando o sonho dos que ficaram.

Vieram os anos 90 e com eles a esperança, quando aconteciam os bailes de Debutantes, viradas do Réveillon, programa Show de Domingo, Baile da AABB, a Praia Mirassol (que deixou de ser praia do Búfalo), voltaram os Festejos Religiosos, foi criado o Miracaxi (1997), as Quadrilhas Juninas, entre outros.

No entanto, nada foi capaz de frear as transferências dos órgãos estaduais e federais para a capital definitiva (Palmas), tampouco segurar empresários, investidores e até políticos que debandaram para a nova capital.

O Iracema Clube sucumbiu na ausência e descaso dos associados, levando consigo o Show de Domingo, enquanto o tradicional Baile da AABB se perdeu com o tempo.

Já o Carnaval incorporado ao Miracaxi e a Praia Mirassol, em novo formato, evoluíram e resgataram a saudável denominação de 'festeira cidade'. Hoje podemos assegurar que a Praia Mirassol e o Miracaxi, assim como a instalação da Praia do Funil, a descoberta da Praia do Paredão recolocaram Miracema do Tocantins, na vitrine de importâncias aos olhos de todo o Brasil.

Msmo não oficialmente a pandemia do novo coronavirus declina seus últimos dias, deixando de ser um freio nas realizações de eventos que aglomeram pessoas, incentivando a eterna primeira capital do Tocantins a voltar a ser aquela outrora cidade festeira.
Por Jornalista José carlos de Almeida

Quando o desejo coletivo é sufocado.

Quando o desejo coletivo é sufocado.

Monday, 05 de September de 2022, às 07h 26min
 De acordo com o comentarista Wemerson Oliveira dos Santos, a resposta a tanta passividade pode estar em um estudo de Fábio Iglesias, doutor em Psicologia e pesquisador da Universidade de Brasília (UnB).

Segundo ele, o “brasileiro” age de acordo com aquilo que os outros pensam, e não por aquilo que ele acha correto fazer.

Essas pessoas pensam assim: se o outro não faz, por que eu vou fazer? Conforme esse estudo, a crença de que “não vai dar em nada” é o discurso comum entre os “não-reclamantes”. É uma mistura de vergonha, medo e falta de credibilidade nas autoridades.

O brasileiro é protagonista do fenômeno “ignorância pluralística”, termo cunhado pela primeira vez em 1924 pelo americano Floyd Alport, pioneiro da psicologia social moderna. Exemplo comum de ignorância pluralística: “Quando, na sala de aula, o professor pergunta se todos entenderam, é raro alguém levantar a mão dizendo que está com dúvidas”, afirma.

Ninguém quer se destacar, ocorrendo o que se chama “difusão da responsabilidade”, o que leva à inércia. Mesmo quem sofre uma série de prejuízos não abre a boca.

O antropólogo Roberto da Matta diz que não se pode dissociar esse comportamento omisso dos brasileiros da prática do “jeitinho”.

Para ele, o fato de o povo não lutar por seus direitos, em maior ou menor grau, também pode ser explicado pelas pequenas infrações que a maioria comete no dia-a-dia. “Molhar a mão” do guarda para fugir da multa, estacionar nas vagas para deficientes ou driblar o engarrafamento ao usar o acostamento das estradas são práticas comuns e fazem o “brasileiro” achar que não tem moral para reclamar do político corrupto.

Bem, se você é uma pessoa que reclama, protesta, faz valer o seu direito, você é exceção no Brasil. Todos os estudos feitos sobre o comportamento do “brasileiro” apontam numa mesma direção: somos passivos.

Por José Carlos de Almeida

FATO SEM FAKE/Vantagens e desvantagens da maneira de informar

FATO SEM FAKE/Vantagens e desvantagens da maneira de informar

Friday, 19 de August de 2022, às 06h 50min
Vantagens e desvantagens da maneira de informar

A imprensa é conhecida mundialmente como o quarto poder. Este velho escriba pensa diferente: talvez o quinto, porque o primeiro emana do povo; seguido do executivo, legislativo e judiciário, respectivamente.

Agora, com a imprensa é de ‘sine qua non’ importância a parceria, talvez por isso o rótulo de quarto poder.

Desde os tempos da tipografia e do clichê, quando entrei no mundo das letras, entendo que a imprensa atua, preponderantemente, como interlocutora, e quiçá mediadora no relacionamento dos poderes com a população, informando e até produzindo noticias, que podem ser ‘in natura’, ‘amena e branda’, ‘curta, seca e grossa’, ‘sensacionalista’ e até ‘construtiva’ ou ‘destrutiva’, entre outras formas.

Mormente em tempo de globalização, o poder que descarta a imprensa, expõe-se, sem reservas, até às avessas. Isto porque um fato coadjuvante pode ser transformado em protagonista da história e vice e versa.

A imprensa quando trabalha em parceria, não significa que trabalha com olhos vedados para o exercício da má conduta, apenas interage entre as partes informando o fato, sua motivação e solução.

Também este escriba costuma dizer que não existe imprensa independente e sim imparcial.
A independente apenas sub existe porque não conta com receitas públicas e fica à mercê da iniciativa privada, que em maioria tem governos como cliente, de onde podem originar a orientação de descaso.

Por esta razão os veículos de comunicação submetem-se a recebimentos com atrasos e quando o cinto aperta, por demais, espetam e batem, em prol da quitação. Um vicio comum em todo o país, desde os governos municipais, estaduais e federal.

Agora a imparcialidade existe quando sobrevive-se às ameaças físicas e morais e aos boicotes comerciais. Neste caso a parceria dita o formato, o volume e a intensidade do fato informado.

Por fim, sem hipocrisia e demagogia, asseguro que toda forma de parceria é saudável porque ao mesmo tempo em que destaca, exalta e enaltece, também abranda, ameniza e até descaracteriza.
... é o que acho e penso. Jornalista José Carlos de Almeida


Nada contra Palmas; tudo a favor. Mas também, porque tudo contra Miracema; tudo em desfavor?

Nada contra Palmas; tudo a favor. Mas também, porque tudo contra Miracema; tudo em desfavor?

Friday, 20 de May de 2022, às 12h 19min
Nesta sexta-feira, dia 20, Palmas comemora seu 33º aniversário. A capital do Tocantins chega à idade de Cristo, referencia cristã ao tempo de vida física de Jesus, até sua crucificação.

Nesta data em 1989 aconteceu o lançamento da ‘Pedra Fundamental’ para a construção de uma cidade para ser a capital definitiva do Estado do Tocantins.

Miracema do Tocantins era a capital provisória do mais novo estado brasileiro criado pela promulgação da Constituição Brasileira em 5 de outubro de 1988, quando dia 7 de dezembro, a ‘pacata cidade’ foi escolhida para ser o berço nascedouro do Tocantins, até que fosse criado e construído o município de Palmas para onde seria transferida a Capital, de acordo com o projeto do primeiro governador José Wilson Siqueira Campos.

Com mandato de apenas dois anos (1988/1990), o ex-deputado federal projetou, ao assumir o governo do estado, no primeiro ano criar e instalar o estado numa capital provisória, e no segundo, construir e transferir a Capital para sua sede definitiva.

Acredita-se que, se assim não fosse como à época não havia reeleição, seu sucessor poderia, quem sabe, abdicar de construir uma nova cidade e transferir a Capital para municípios declaradamente interessados como Gurupi e Araguaina ou, quem sabe, construir e expandir Miracema, transformando-a em Capital definitiva.

Nos anais da história recente consta que, em 1º de janeiro de 1989, em Miracema foi instalada a primeira capital do Tocantins, a partir de onde nasceram os três poderes estaduais (Executivo, Legislativo e Judiciário).

Aquele ‘Ano 01’ (1989) do Tocantins, sendo o berço onde nasceu o organograma do estado com seus órgãos e autarquias, assim como extensões regionais e seccionais de instituições federais, foi escrita e promulgada a Carta Magna (Constituição) do Estado.

Palmas passou a existir, mesmo de forma improvisada sob barracões, construídos sobre áreas desapropriadas, a partir de 1º de janeiro de 1990, causando a controvérsia sobre a idade de Palmas: a Pedra Fundamental para inicio da construção foi em 20 de maio de 1989, mas de fato a transferência ocorreu em 1º de janeiro de 1990.

É histórico e verdadeiro que Palmas teve apenas sete meses e dez dias (de 20 de maio a 31 de dezembro de 1989) para ser criada com a manobra dos então Executivo e Legislativo, com aquiescência do Judiciário, para inverter direitos e deveres da então Taquarussu do Porto com a área em construção e adjacências que hoje é Palmas.

Quando se festeja o aniversário de Palmas, nasce um sorriso em muitos rostos, pelo testemunho de uma cidade construída, pela maravilha que se tornou a capital do Tocantins e pela emoção de estar nela ou próxima cultivando perspectiva de futuro.

Mas, em poucos, depois do sorriso correm lágrimas de tristeza, não somente pelo descaso imposto àquela que foi capital do Tocantins, mas também pela injustiça do não reconhecimento do período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 1989, quando foi capital e serviu de ventre para o Estado nascer.
 Por José Carlos de Almeida

O imbróglio com políticos municipais da primeira capital

O imbróglio com políticos municipais da primeira capital

Sunday, 03 de October de 2021, às 22h 50min
O imbróglio com políticos municipais da primeira capital

Em pronunciamentos no Plenário da Câmara Municipal da primeira capital do Tocantins, na segunda-feira (27), três vereadores da base da gestão municipal refluíram do silêncio da semana anterior e teceram comentários sobre o imbróglio ocorrido no gabinete da prefeita Camila Fernandes, que teria acusado seu vice e alguns vereadores de uma suposta trama para desestabilizar a gestão, inclusive com reuniões com adversários políticos.

Na oportunidade o líder do Solidariedade na Casa, vereador Cabo Agenor teceu comentários sobre supostas publicações na imprensa informando a existência de um racha entre prefeita, vice-prefeito e alguns vereadores. Fato que negou veementemente justificando que discussões existem para sanar dúvidas e que a imprensa teria informado inverdades. “Nós não conversamos sobre racha e nunca ocorreu um complô”, assegurou o policial militar da reserva, sugerindo que a prefeita se retrate.

Seu parceiro de legenda, Sírio (Cabeleireiro) Ferreira, conclamou: “Coloco a minha mão no fogo que Aprijo (vice-prefeito) não fez nada”, alertando que a gestão vai perder se perder dois vereadores do Solidariedade e o vice-prefeito. “A verdade vai chegar e espero que não chegue tarde”, preconizou.

Solidário aos colegas, mesmo sendo de outra legenda, o vereador Adão Pedreiro/MDB, fez referencia ao que chamou de “equívoco da imprensa”, contemporizando que desentendimentos existem na política e indagou: “onde foi que nunca aconteceu isso?”. Por fim sugeriu ao chefe de gabinete da prefeita Flavio Suarte, que estava presente, para articular uma reunião que venha solucionar o imbróglio.

As incursões em desfavor à imprensa não alcançam o tri-decano MIRA Jornal porque, até então, nada sequer foi publicado sobre o referido imbróglio, que detém o princípio de preservar as instituições apurando com tempo necessário de desdobramentos.

Conforme apurou o mirajornal.com, na manhã da sexta-feira (17), no gabinete da prefeita de Miracema do Tocantins, aconteceu uma reunião com as presenças dos sete vereadores da base – Núbio Gomes/MSD (Presidente da Câmara) – Assis Moura/PSD (Vice-presidente) – Edilson Tavares (1º Secretário) – Cabo Agenor/SD (2º Secretário) –  Sírio Cabeleireiro/SD - Adão Pedreiro/MDB – Branquinho do Araras/PP – e a prefeita Camila Fernandes/MDB e seu vice-prefeito Aprijo Ribeiro/SD.

Ainda participaram da reunião, que tinha objetivo de discutir a implantação da taxa de iluminação pública e atualização de valores e taxas de imóveis urbanos, o secretário de Finanças Rômulo e o secretário de Desenvolvimento Econômico e Chefe de Gabinete, advogado Flavio Suarte.

Durante as discussões alguns vereadores defenderam o fato de que projetos de tamanha envergadura politica precisam de tempo para discussões, quando aconteceu um debate áspero até com adjetivos inadequados entre vereadores.

Em determinado momento, a reunião foi dada por encerrada, justificada pela necessidade de acalmar os ânimos.

Ouvido pelo MIRA o vice-prefeito Aprijo Ribeiro conta que foi questionado pela prefeita o fato de ter permanecido calado durante a reunião. Ao que teria respondido que nada lhe foi perguntado, tampouco solicitado opinião.

Após o recomeço da reunião, Aprijo Ribeiro conta que expressou sua opinião sobre a necessidade de tempo hábil para discussão de projetos polêmicos daquela naturaeza, mas assegurou que acataria o que fosse decidido.

Em seguida a prefeita teria acusado vereadores de falar mal dela, e o vice-prefeito de estar tramando contra ela em reuniões às escondidas, inclusive com vereadores e oposicionistas.

Sentido e inconformado com a acusação que classificou como injusta, inadequada e mentirosa o vice-prefeito inquiriu a gestora que comprovasse o dito e que, caso conseguisse, renunciaria seu mandato de vice-prefeito.

Conforme apurado, a prefeita Camila Fernandes teria tentado telefonar para um suposto informante, fato contemporizado por seu chefe de gabinete.

A ligação não aconteceu, a reunião foi dispersa e o vice-prefeito persistiu na comprovação, razão pela qual no domingo seguinte (19) registrou um boletim de ocorrência contra a autoria das inverdades caracterizadas de profanadas.

De acordo com Aprijo, é necessário que Camila identifique o autor para que a justiça possa intervir no quadro que considera crime de calúnia, difamação e injúria.

A calúnia consiste em acusar alguém publicamente de um crime e ofende a honra enquanto cidadão; já a difamação ataca a honra objetiva que é a reputação; enquanto a injúria ofende a honra subjetiva, que trata das qualidades do sujeito.

Por jornalista José Carlos de Almeida
 
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COMO SURGIU O DIA DA MENTIRA - 1º DE ABRIL

Neste vídeo trazemos um breve resumo sobre a historia do DIA DA MENTIRA, como surgiu?quando? e por que? ASSISTA E CONFIRA NO VÍDEO!!!

O porque muitos chamam o dia 1º de abril por este titulo. E NÃO SE ESQUEÇA a mentira e algo terrível e desagrada a DEUS!!! (PROVÉRBIOS 12:22)

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