Tocantins, 18 de April de 2025 - Mira Jornal - 00:00
Miracema 70 anos, uma história de amor
Miracema 70 anos, uma história de amor

Neste dia 25 de agosto, Miracema do Tocantins completa 70 anos de emancipação política. De 1948 a 2018, a “pacata cidade de Miracema do Norte” – como chamavam os conservadores da cidade – sobreviveu às tempestades e conviveu com a bonança. Antes de libertar-se do jugo de Santa Maria do Araguaia (hoje Araguacema), Miracema foi Bela Vista – nome dado pelo primeiro morador, Pedro Praxedes, no início dos anos 20.
Tudo começou quando, no inicio da década de 20, alguns negociantes sertanejos subiram rio Tocantins acima, vindos do Norte e Nordeste, em barcaças carregadas de produtos como sal, couro e miudezas para serem vendidos ou trocados na região.
O local onde hoje é o Ponto de Apoio (Praça Pedro Praxedes), foi transformado por eles em entreposto comercial, logo dando lugar a um povoado onde os não índios passaram a conviver com os Xerentes que habitavam as duas margens do rio Tocantins e toda a região até Porto Nacional.
O primeiro nome ‘Bela Vista’ teria sido denominado por Pedro Praxedes, após deslumbrar-se com a beleza do lugar, confirma seu neto, o advogado Ney Luz Praxedes.
A partir daí outros povoados foram sendo formados, principalmente pelas descobertas dos garimpos de Piaus e Monte Santo, como os povoados de Correntinho (o primeiro bairro de Miracema) e Lageadinho.
Depois da construção da rodovia Belém/Brasília o desenvolvimento chegou à região, quando Bela Vista foi escolhida pela Superintendência de Valorização da Amazônia (SPVEA) para sediar o porto fluvial que levaria materiais e operários para edificação da Ponte SPVEA. Já em 12 de novembro de 1934, o então presidente Getúlio Vargas assinou um decreto elevando todas as sedes de Distritos à categoria de Vila, quando Américo Vasconcelos aproveitou para sugerir a mudança do nome de Vila Bela Vista para Vila Miracema. O nome foi confirmado pela Portaria Nº 32 de 8 de outubro de 1941 assinada pelo então prefeito de Couto Magalhães, Colotário Nogueira, que nomeou Rosa Nolêto Luz para exercer a função de sub-prefeita.
Dois anos depois, com a proibição de dualidade de nomes imposta pelo governo federal, através do Decreto Nº 8305/1943, autoridades desconhecidas substituíram o nome Vila Miracema por Vila Cherente (com “ch”).
Emancipação conquistada - A luta para o desenvolvimento estava apenas começando. A Vila estava sob o julgo dos poderosos da sede do município de Couto Magalhães - distante cerca de 240 km - que eram indiferentes aos problemas da região.
As eleições estavam próximas. A saída seria apoiar um candidato a prefeito e vereadores da Vila.
. Na sede do município, em Santa Maria do Araguaia (atual Araguacema), ao saber que a Vila Cherente teria representantes para disputar as eleições, o presidente do PSD (Partido Social Democrata), João Duarte de Souza, criou também o diretório da UDN (União Democrática Nacional), sob a presidência de sua mulher, Isaurina Maranhão de Souza, objetivando uma coligação com os dois únicos partidos, impedindo assim as candidaturas dos representantes da Vila.
Em Goiânia havia sido criado o Partido Socialista Brasileiro (PSB), cujo presidente, Senador Domingos Velasco, ofereceu a legenda a Américo Vasconcelos que não pensou duas vezes e aceitou.
As eleições aconteceram dia 7 de dezembro de 1947, tendo como candidato a prefeito, José Hespanhol da Silva, pela coligação UDN/PSD e João Reis pelo PSB, representado a Vila Cherente, juntamente com quatro candidatos à Câmara Municipal: Américo Vasconcelos, Zacarias Rocha, Elias Bozaipo e Delfino Araújo.
O PSB elegeu o prefeito e os quatro vereadores e a cerimônia de posse transcorreu com frieza e hostilidade.
O desmembramento - A resolução Nº 1, de 10 de março de 1948, de autoria do vereador Delfino Araújo/PSB, pedindo o desmembramento do terceiro Distrito (Vila Cherente) do município de Couto Magalhães, com sede em Santa Maria do Araguaia - foi o primeiro trabalho da nova Câmara Municipal - aprovada por unanimidade. A mesma propositura pedia ainda o desmembramento de Tupirama e sua anexação ao novo município, denominado Miracema de Goiás.
Naquela época, foi concebido o movimento separatista em favor da criação do Território Vale do Tocantins, que contaminou até o mais simples cidadãos, por isso o nome Miracema de Goiás não agradou a maioria dos habitantes e foi preciso um plebiscito para definir: de Goiás ou do Norte? Ganhou Miracema do Norte por maioria esmagadora.
Em 25 de agosto de 1948, a Lei Nº 120, sancionada pelo governador de Goiás, Jerônimo Coimbra Bueno, criava o município de Miracema do Norte, cuja instalação ocorreu dia 1º de janeiro de 1949, sendo nomeado o prefeito Nereu Gonzalez Vasconcelos, sucedido pelo primeiro prefeito eleito, Eurípedes Pereira Coelho, em 29 de maio de 1949.
Capital do Tocantins - Quarenta anos depois de sua emancipação, Miracema do Tocantins, foi escolhida, dia 7 de dezembro de 1988, para ser capital provisória do novo estado – Estado do Tocantins - criado pela promulgação da Constituição de 5 de outubro daquele ano.
Uma decisão salomônica do primeiro governador do Estado, José Wilson Siqueira Campos, para evitar uma disputa entre Porto Nacional, Gurupi e Araguaína, que queriam ser capital provisória (quem sabe depois reivindicar ser definitiva) optou por Miracema, terra de seu amigo Raimundo Nonato Pires dos Santos (Raimundo Boi) e próxima à região onde escolheu para edificar uma cidade (Palmas).
Em 1º de janeiro de 1989, já denominada Miracema do Tocantins, passou a ser a primeira capital do Estado, quando nela foram instalados os Três Poderes (Executivo – Legislativo - Judiciário) do mais novo estado brasileiro, a 26ª estrela da Bandeira do Brasil.
O berço nascedouro do Tocantins, a partir daí, sorriu, sofreu e chorou. A felicidade estampada em sorrisos quando recebia inúmeras pessoas – investidores, aventureiros, empreendedores e trabalhadores em geral – vindas de todas as partes do país, em apenas um ano foi transformado em sofrimento, que levou os miracemenses ao desespero, que lhe impôs um choro que parecia eterno.
Um suposto desentendimento entre o primeiro governador do Tocantins, José Wilson Siqueira Campos e o então prefeito de Miracema, Sebastião Borba dos Santos, que teria como motivo o domínio das cotas do Fundo de Participação do Estado e do Município, provavelmente tenha antecipado a transferência da Capital para Palmas, começada a ser construída dia 20 de maio daquele ano. A transferência aconteceu seis meses e alguns dias depois de iniciada a obra, ainda em barracões, sem infraestrutura de forma improvisada.
Por José Carlos de Almeida - [email protected] - cel./sapp (63) 981200510
Privilégio de ser festeira, outra vez.
Privilégio de ser festeira, outra vez.

Até meados dos anos 40, tudo era motivo de festa, revelam os pioneiros da terra de Pedro Praxedes. Um deles recorda do chamado ‘gurufim’, uma forma de velório onde o adeus ao falecido era com rodadas de café, cachaça e 'contação' de causos e piadas.
Mesmo depois de ser emancipada de Santa Maria do Araguaia em 1948, as festas aconteciam sistematicamente, com mais louvor até porque Miracema era então um município de Goiás.
Quatro décadas depois (1.988) passou a ser do Tocantins, quando foi escolhida para ser o berço do novo estado, um motivo a mais para festejar sempre.
Mas, com a saída prematura da capital, foi junto a possibilidade de progresso, a expectativa de desenvolvimento, só restando o sonho dos que ficaram. A partir daí, as festas foram rareando, o carnaval foi minguando até acabar, e o principal clube social da cidade – Iracema Club – foi definhando.
Vieram os anos 90 e com eles a esperança. Surgiu o Show de Domingo, o Miracaxi, o Baile da AABB, a Praia Mirassol, voltaram os Festejos Religiosos, entre outros. Destes, o Iracema Clube sucumbiu na ausência e descaso dos associados, levando consigo o Show de Domingo, enquanto o tradicional Baile da AABB se perdeu com o tempo.
Já o Carnaval incorporado ao Miracaxi e a Praia Mirassol, em novo formato, evoluiram e resgataram a saudável denominação de 'festeira cidade'. Hoje podemos assegurar que a Praia Mirassol e o Miracaxi, recolocaram Miracema do Tocantins, na vitrine de importâncias aos olhos de todo o Brasil.
Você escolhe ... o Tocantins em suas mãos
Você escolhe ... o Tocantins em suas mãos

A bendita Operação Lava jato, que abominada por poucos e exaltada pela maioria, mostrou ao Brasil o que os brasileiros já sabiam. Na verdade, sabiam porque são cúmplices desse perverso sistema de corrupção, quando vende ou troca seu voto por um favor pessoal, um emprego, uma cesta básica, remédio e etc. e tal.
Cúmplice porque o Estado deixa de fazer a sua parte, isto é: cumprir os direitos constitucionais do cidadão.
Esta carência imposta aos cidadãos de menor poder econômico, os obriga a procurar a sobrevivência de qualquer forma, a troco até de sua dignidade, de seu amor próprio e até do próprio amor.
Por aqui, na nossa terra prometida, parece que estamos num labirinto, onde a saída é pro mesmo lugar.
As mesmas caras se apresentam e se representam, com vida eterna, sufocando as mesmas vítimas de todas as eleições já transcorridas em terras tocantínias.
As caras novas, algumas até decentes e bem intencionadas, morrem ao nascer porque a mídia, em sua maioria, não dá, tão somente vende espaço. Pior ainda, o eleitor não vê o caráter, o histórico e a competência do candidato; vê apenas o que ele tem e pode dar pra ele e pros seus.
Acho que já é tempo de, pelo menos, tentar mudar: pode não ser pelo que queríamos que fosse, mas vamos começar a escolher nossos caminhos, lembrando que teremos que estar, impreterivelmente, de mãos dadas.
Os peixes (votos) se multiplicarão
Os peixes (votos) se multiplicarão

Nossos governantes, são os que conhecemos melhor, em sua maioria, começam suas gestões pecando até por conveniência, automaticamente por conivência, quando escolhem sua equipe de trabalho, compensando supostos votos que o beneficiado teria conquistado e até a conquistar no próximo pleito.
Poucos são os escolhidos tão somente pela capacidade técnica, incluindo familiares.
Entendemos que na corrida eleitoral, aliados de toda natureza podem ser bem vindos, mas integrados à gestão torna-se uma opção venosa.
Felizmente temos, mesmo por minoria, alguns que vêem a capacidade técnica, independente de ser cabo eleitoral, parceiro e até fornecedor.
Aliás, nos dias de hoje, temos que saudar àqueles que pagam em dia, servidores e, principalmente, fornecedores. Porém, não basta pagar apenas servidores em dia - como fazem governos estaduais e, mormente prefeituras municipais - se não pagar também, em dia, fornecedores.
Na política costuma-se dizer que, o servidor tem sua família pra cuidar, enquanto o fornecedor tem funcionários em sua empresa, cada qual com família para ser cuidada.
Se for pensar em eleitor, cada servidor tem seu voto e, provavelmente, os votos da mulher e filhos; agora cada fornecedor tem seu voto e por conseqüência de toda família, mais os votos de seus funcionários, acrescido com dos seus familiares.
Somado a isso, se o servidor e o fornecedor forem parceiros da administração, caso tenha idoneidade e credibilidade, ao expressarem tal satisfação, os ‘peixes’ se multiplicarão.
‘Borracha Política’ ou ‘Os males da política que o tempo conta a história’.
‘Borracha Política’ ou ‘Os males da política que o tempo conta a história’.

Diferentemente da matemática, a política não é uma ciência exata onde dois mais dois são quatro, mas ambas estão uma para outra, assim como o tempo está para a história.
Agora, simbolicamente existe uma espécie de borracha política, que apaga, a bel prazer do tempo, o que um mandatário eletivo pôde escrever no limitado quadro de sua história política. Isto é: ao ser eleito ou nomeado, recebe uma espécie de quadro negro, onde com o giz das ações, escreve sua história daquele tempo de mandato.
Sabemos que Política se define como a arte ou ciência de governar.
A utilização do termo passou a ser popular no século V a.C., quando Aristóteles desenvolveu a sua obra intitulada precisamente “Política”. Observamos que ao constituir família, todo ser humano contrai para si um conjunto de normas que abrangem direitos e deveres neste tipo de estrutura social, que acabam definindo um comportamento padrão deste indivíduo na organização inserida, neste caso podemos denominar de política familiar.
O mesmo acontece nas políticas sociais e administrativas, aplicando-se a grupos classistas e partidários, que têm conjuntura administrativa, como nos governos, federal, estaduais e municipais. Nestes casos chamamos de administrador, que é dirigir recursos humanos, financeiros e materiais, reunidos em unidades organizadas, dinâmicas e capazes de alcançar os objetivos da organização, e ao mesmo tempo, proporcionar satisfação aqueles que obtêm o produto ou serviço e àqueles que executam o trabalho.
Governantes existem de todas as formas, desde aqueles que administram radicalmente sob a tutela das leis esquecendo-se da política, passando por aqueles que administram sob essa tutela, mas sem deixar de exercer a política, até aqueles que ignoram tudo em favor da política.
Sob esse aspecto entendemos que o governante necessita de um primeiro escalão formado por políticos, tendo também necessariamente um segundo escalão, formado por técnicos absolutos em cada área da administração.
Há governantes que jogam duro no primeiro biênio do mandato para aliviar no segundo, obviamente visando guardar a vaga para si ou para um seu.
Outros prevaricam sem deixar rastro, acumulando bens diretamente ou através de ‘laranjas’. Também existem aqueles que tudo gasta e nada faz, saindo menos do que chegou enquanto os afilhados aparecem soberbos. Outros ainda, embora honestos e competentes, pecam na incoerência, com privilégios para uns e omissões para outros.
São os males da política que o tempo conta a história.
Jorn. José Carlos de Almeda
Nossos mortos... nossa história
Nossos mortos... nossa história

Alguns conheci nestes 27 anos que tenho de Miracema do Tocantins e outros conheci apenas a história e os exemplos.
Antes me vi no quintal da Catedral Santa Terezinha, onde prolonguei meu pesar no local onde descansam em paz, Dom João José, o bispo de Miracema que sucedeu o saudoso Dom Jaime Collins e antecedeu o atual bispo Dom Philip Diekmans. Ao seu lado também foi plantado o inesquecível padre Cícero (José de Sousa).
Já no principal Campo Santo da primeira capital, sob sol radiante que mostrava um céu azul, velas e flores em mãos de pessoas tristes eram depositadas em tumbas que guardam histórias de vida.
Vi o primeiro prefeito nomeado, Nereu Vasconcelos, em sua lápide, no sono eterno de quem fez sua parte.
Vi o primeiro prefeito eleito, Eurípedes Coelho, o homem que curava com remédios e com palavras, acompanhando a história que seguiu escrita por sucessores contínuos e mais tarde repetidos, adormecidos também naquela casa de repouso absoluta e definitiva.
Em frente o sepulcro de Américo Vasconcelos, lembrei-me do livro que me dedicou e assinou, ‘Retalhos de Um Passado’, que guardo como tesouro por me despertar o amor pela terra de Pedro Praxedes, que também reverenciamos neste Dia de Finados.
Passei pelo túmulo de Sebastião Borba, prefeito da então primeira capital, no descanso em paz com sua esposa Neusa Borba, que pareciam torcer por um bom combate dos Borba com vida, por uma Miracema melhor.
Reverenciei a lápide do Delfino Araújo, que dividiu sua vida entre a politica e o sax, para desenvolver e embalar a outrora Miracema do Norte. Entre muitas outras edificações que abrigam corpos de almas imortais, como Boanerges, o prefeito perfeito de três mandatos, os casais Chico e Úrsula Coelho, Oscar Sardinha Filho e Mirtes Giglio, ainda o eterno amigo dileto Dorival da Tia Ana e a filha Camilla, Augusto Pinheiro que glorificou a OAB, Raimundo Bela, o vereador quase prefeito, Pingo de Mel, o amigo irmão camarada, JC Pereira, o mestre com carinho, entre tantos outros que escolheram essa terra para amar, viver sobre e sob ela.
Por último vi, juntos para sempre, o casal Antonio Costa e Dona Mundoca (Raimunda), pais do atual prefeito de Miracema falecidos recentemente, deixando além de mais de uma dezena de filhos e netos, uma esperança eleita para escrever um novo capitula dessa história sem fim.
Ao sair do Cemitério Municipal São João Batista, ainda lacrimejando por trás de um disfarsante óculos escuros, tive a sensação de estar saindo de dentro de um livro.
Viajei com os conhecidos de vida e de história na carruagem da saudade e voltei á realidade com a sensação de que, eles, de onde estiverem, continuarão fazendo tudo pela cidade que amaram em vida e protegem de além da vida, através daqueles que vêm seguindo seus exemplos. Amém!
José Carlos de Almeida
Poeta de Buteco: ‘As bocas que mal disseram, agora bem dizem’
Poeta de Buteco: ‘As bocas que mal disseram, agora bem dizem’

Ainda sem experiência na administração pública, tampouco em cargo eletivo, Moisés foi se destacando na lisura, audácia, sensibilidade e compreensão. Somados a falta de vício e desgaste políticos e, principalmente, sem a abominável vingança praticada por alguns políticos ultrapassados.
Até o ano passado, Miracema do Tocantins, vivia sob o jugo de duas facções políticas: Raízes de Siqueira Campos versus Raízes de Avelino/Marcelo. Oportuno é lembrar que, pelo menos nas duas gestões passadas, aquele que servisse ou prestasse serviço a uma administração, era subjugada e condenada ao nada pela outra. Lição que Miracema aprendeu, e bem, com governantes estaduais.
Até a imprensa sofria com essa postura medieval. Lembro que o MIRA Jornal tinha contrato com a administração Júnior Evangelista, divulgando suas ações – inclusive colaborando com sua reeleição - mas quando o Governo do Estado, de quem a Prefeitura era oposição, veiculou material institucional no decano jornal miracemense, o então prefeito extinguiu o contrato.
A mesma retaliação aconteceu na Administração Magda Borba: por ter divulgado ações da administração de Evangelista, o MIRA foi impedido de manter contrato de serviço. Aliás, a Câmara seguiu o mesmo descalabro, quando também boicotou o veiculo de comunicação, no biênio presidido por Alberane Borba.
Quanto no biênio presidido por Leal Júnior, que mantinha um veículo que prestava serviço para a Prefeitura e, pasmem, para a própria Câmara, a despeito do Tribunal de Contas e do Ministério Público que se mantiveram inoperantes (e se mantêm, até hoje, quem sabe), nada para o MIRA e tudo para seu veículo e para a emissora de rádio que presta serviço.
Por tudo isso é que precisamos louvar as postura e compostura do prefeito Moisés Costa, que dá a Miracema a importância maior: Tudo pelo Município.
Entre inúmeras mudanças que o jovem prefeito vem implantando em Miracema do Tocantins, de ordem física, administrativa, moral e legal, a maior delas é o reconhecimento profissional, independente do credo, da raça, da classe, do time de futebol ou do partido político.
Entre tantos exemplos, um deles foi fazer contrato também, com um veiculo de comunicação de um dos seus maiores opositores em campo, palanques e mídia. Isso sim é ser leal aos bons costumes que vêm de berço, de propósitos e de sonhos.
Já dizia um poeta de boteco: “As bocas que mal disseram, agora bem dizem”. De braços abertos, mesmo sob contesto, Moisés vem recebendo tudo e todos desde que venham como novo, pronto pra começar de novo, sob a chancela da Mudança.
Moisés, o da Bíblia, fez o mar se abrir, para sua gente passar; o nosso Moisés, fez o município mudar, para seu povo se valorizar.
Oficina de vigilância ambiental conclui implantação do Fórum em Miracema
Oficina de vigilância ambiental conclui implantação do Fórum em Miracema

No total, 52 participantes registraram presença no processo de formação da Oficina de Vigilantes pelo Meio Ambiente, que ao final emitiu 46 carteirinhas.
O Fórum tem o objetivo de reunir gestores e comunidades locais para que a equipe de educadores ambientais do Naturatins ofereça a orientação necessária à definição das ações e planejamento do município, que buscarão colaborar com as questões de gerenciamento dos resíduos sólidos.
A educadora ambiental do Naturatins, Nelma de Sousa Mota, esclareceu que a oficina tem como objetivo a formação de multiplicadores em Educação Ambiental e que esta foi a primeira realizada no município, neste ano. “A expectativa das pessoas que participaram é de que seja colocado em prática os conhecimentos e planos abordados, para que haja uma real mudança de comportamento em relação as questões ambientais. Por ser um polo turístico, representantes de comunidades de Miracema demonstraram muita disposição”, avaliou.
O prefeito de Miracema, Moisés da Sercom, que participou do evento juntamente com o secretário Genes Alencar, titular também da pasta do Turismo e Meio Ambiente, e ainda o vice-prefeito Saulo Milhome e vereadores do municipio, demonstrou satisfação com a implantação do Fórum e elogiou a equipe participante, "Fico alegre em ver nossa Miracema estar presente nos grandes e impostantes eventos promovidos pelo Governo do Estado", disse.
Na próxima semana, de 9 a 12 de maio, as educadoras ambientais do Instituto estarão ministrando oficinas, no stand do Naturatins, durante a Feira Agropecuária do Tocantins - Agrotins.
(Da Secom-TO/ Cleide Veloso)
Quando o desejo coletivo é sufocado.
Quando o desejo coletivo é sufocado.

Segundo ele, o “brasileiro” age de acordo com aquilo que os outros pensam, e não por aquilo que ele acha correto fazer. Essas pessoas pensam assim: se o outro não faz, por que eu vou fazer? Conforme esse estudo, a crença de que “não vai dar em nada” é o discurso comum entre os “não-reclamantes”. É uma mistura de vergonha, medo e falta de credibilidade nas autoridades.
O brasileiro é protagonista do fenômeno “ignorância pluralística”, termo cunhado pela primeira vez em 1924 pelo americano Floyd Alport, pioneiro da psicologia social moderna. Exemplo comum de ignorância pluralística: “Quando, na sala de aula, o professor pergunta se todos entenderam, é raro alguém levantar a mão dizendo que está com dúvidas”, afirma. Ninguém quer se destacar, ocorrendo o que se chama “difusão da responsabilidade”, o que leva à inércia. Mesmo quem sofre uma série de prejuízos não abre a boca.
O antropólogo Roberto da Matta diz que não se pode dissociar esse comportamento omisso dos brasileiros da prática do “jeitinho”. Para ele, o fato de o povo não lutar por seus direitos, em maior ou menor grau, também pode ser explicado pelas pequenas infrações que a maioria comete no dia-a-dia. “Molhar a mão” do guarda para fugir da multa, estacionar nas vagas para deficientes ou driblar o engarrafamento ao usar o acostamento das estradas são práticas comuns e fazem o “brasileiro” achar que não tem moral para reclamar do político corrupto.
Bem, se você é uma pessoa que reclama, protesta, faz valer o seu direito, você é exceção no Brasil. Todos os estudos feitos sobre o comportamento do “brasileiro” apontam numa mesma direção: somos passivos.
Nada contra Palmas; tudo a favor. Mas também porque tudo contra Miracema; tudo em desfavor? (ou Um Sorriso e Uma Lágrima)
Nada contra Palmas; tudo a favor. Mas também porque tudo contra Miracema; tudo em desfavor? (ou Um Sorriso e Uma Lágrima)

Lembro que o Estado foi criado pela promulgação da Constituição Brasileira em 5 de outubro de 1988. Lembro ainda que dia 7 de dezembro, o então município de Miracema do Norte, foi escolhido para ser capital provisória do Tocantins, até que fosse criado e construído o município de Palmas para onde seria transferida a Capital do Tocantins, de acordo com o projeto do primeiro governador José Wilson Siqueira Campos.
Segundo a história, em 1º de janeiro de 1989, foi instalada a primeira capital, a partir de onde nasceram os três poderes estaduais. Data que marca também a composição do nome de Miracema do Norte, para ser do Tocantins.
Aquele ano (1989) Miracema foi capital, quando foi berço nascedouro de tudo, principalmente da Carta Magna (Constituição) do Estado. Palmas passou a existir, mesmo de forma improvisada, a partir de 1º de janeiro de 1990.
É histórico e verdadeiro que Palmas teve apenas sete meses e dez dias (de 20 de maio a 31 de dezembro de 1989) para ser criada com a manobra dos então Executivo e Legislativo, com aquiescência do Judiciário, para inverter direitos e deveres de Taqurussu do Porto com a área em construção e adjacências que hoje é Palmas. Tudo às pressas devido a indisposição entre o Siqueira Campos e o então prefeito de Miracema, Sebastião Borba.
A precipitação de Siqueira o fez lançar o inicio da obra que mesmo inconclusa recebeu toda a estrutura governamental, abrigada em barracões de madeira com água precária e esgoto a céu aberto.
Quando se festeja o aniversário de Palmas, nasce um sorriso em muitos rostos, pelo testemunho de uma cidade construída, pela maravilha que se tornou a capital do Tocantins e pela emoção de estar nela ou próxima cultivando perspectiva de futuro.
Mas, em poucos, como nesse velho escriba, depois do sorriso correm lágrimas de tristeza, não somente pelo descaso imposto àquela que foi capital do Tocantins, mas também pela injustiça do não reconhecimento do período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 1989, quando foi capital e serviu de ventre para o Estado nascer. Nas comemorações apagam o ano que Miracema foi capital provisória, que acrescentam aos 26 anos da existência de Palmas como capital.
Para nós outros, dia 20 de maio 1989 é o dia que Miracema foi condenada ao caos a partir do primeiro dia do ano seguinte.
Agora esse último dia 20, Palmas completa 27 anos de lançamento da construção de barracões de madeira, porque a capital, ainda ficou com Miracema até o último dia daquele ano.
Nada contra Palmas; tudo a favor. Mas também porque tudo contra Miracema; tudo em desfavor?
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Neste vídeo trazemos um breve resumo sobre a historia do DIA DA MENTIRA, como surgiu?quando? e por que? ASSISTA E CONFIRA NO VÍDEO!!!O porque muitos chamam o dia 1º de abril por este titulo. E NÃO SE ESQUEÇA a mentira e algo terrível e desagrada a DEUS!!! (PROVÉRBIOS 12:22)
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